China proíbe venda de apartamentos com 12 metros quadrados
As autoridades de Shenzhen, no Sul da China, proibiram a venda de apartamentos de 12 metros quadrados que estavam a ser comercializados a 880,000 yuan (117,3 mil euros). As autoridades alegam que estes apartamentos violam as regras e regulações do país.
A decisão, escreve o South China Morning Post, acontece depois de terem surgido notícias que davam como certo que 11 mini-apartamentos, com dimensões que iam de 5,73 a 7,48 metros quadrados, teriam esgotado na manhã de sábado, menos de meio-dia depois de terem sido colocados à venda.
As investigações das autoridades locais, conduzidas pela Comissão de Planeamento Urbano, Terra e Recursos, indicam que apenas quatro apartamentos tinham sido vendidos, negócios que foram entretanto cancelados, já que os apartamentos violam as dimensões mínimas definidas pelo governo central chinês: 22 metros quadrados.
Apesar das reduzidas dimensões, os apartamentos estão a ser vendidos totalmente mobilados e dispõem do essencial para uma habitação: cozinha, casa de banho e uma cama.
Shenzhen, por muitos considerado o Silicon Valley chinês, assistiu nas últimas décadas a um crescimento populacional acelerado que agora se reflete no preço das casas. Estatísticas das autoridades locais, citadas pelo site China.org indicam que o preço por metro quadrado na cidade era no final de agosto de 57,728 (7,700 euros) tendo aliviado de um máximo de 61.756 yuan (8,238 euros) por metro quadrado registado no final de Julho.
Os habitantes da cidade gastam em média 4,2 milhões de yuan (560 mil euros) para comprar o seu primeiro apartamento, o que representa um aumento de 75% face aos 2,4 milhões pagos em 2013.
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